No segundo volume de O segredo da caveira de Cristal, Mongho dá continuidade a sua longa missão que é derrotar o príncipe Sulco que vem deixar todos os povos com medo.
- O tempo é como as pessoas, imprevisível. Pode nos curar, cicatrizar ou nos matar.
Trazer felicidade ou esquecimento. Sentimentos contraditórios, bons e ruins.
– Página: 376
Apesar de ter feito diversas marcações no livro, assumo que travei na leitura por meses, foram meses com resenha pendente da obra para a minha editora parceira, mas toda vez que pegava o livro eu lia pouquíssimas páginas e parava...no começo me senti cansada da caminhada do mago nunca ter fim, ele nunca chegava no reino final para enfrentar o príncipe e isso estava me deixando maluca já, comecei a ficar muito brava e deixei a obra de lado, assumo para vocês que foi um erro, deveria ter insistido mais, pois, capítulos depois essa turma (Mongho, seus seguidores, Zháyrha e Erha) chegaram em seu destino e viram reinos se enfrentarem com uma bravura única!
-Ser corajoso para empunhar uma espada é fácil,
mas chorar requer muito mais coragem.
– Página: 241
E agora eu começo a contar e relembrar a caminhada dessa história...
Lá no primeiro livro contei que o pequeno mago perde o pai, vai para um reino em que seu pai (um super mago conhecido) era bem recebido, o mesmo cresce e começa a buscar conhecimento relacionado a magia e o poder dos seus, isso leva a uma disseminação de ódio que vem do irmão do príncipe (Heian) amigo de Mongho, o príncipe Sulco que perdeu o direito do trono, sabendo então das ações do jovem mago ele vai atrás de vingança pela vergonha que passou (ter perdido o direito de reinar), se torna um alguém cruel e que está a procura de poder para dominar todos reinos e muito mais.
-Um exército às vezes não consegue romper uma muralha,
mas um só homem pode atravessá-la.
– Página 260
Neste segundo livro Mongho já se tornou um homem, ele e sua amada Erha estão a caminho de enfrentar uma guerra e encontrar a magia que falta no mago para que ele seja mais poderoso, além dessa missão, ambos deve cuidar de Zháyrha (herdeira do trono Heilland, filha do príncipe morto) e mantê-la consigo para que nada de mal lhe aconteça já que seu irmão (Zargus) se encontra no exercito doentio de seu tio (o príncipe Sulco).
Mas, quem era ela que possuía um coração tão puro
a aponto de salvar a vida de um inimigo?
– Página: 150
Zháyrha é uma jovem bela, com um coração bom que faz jus a quem seu pai era, a menina ainda não sabe muito sobre o seu passado ou qual é o seu proposito em toda essa guerra, entretanto, ela compreende que é importante, muito mais que isso... a menina é poderosa...
No começo estranhei a calmaria da narrativa até passar mais da metade do livro e devorar as páginas finais com os acontecimentos surpreendentes que me pegaram de surpresa.
O amor não tem vencimento e a fragilidade
é o resultado do peso que todos carregam nos ombros, então chore.
As lágrimas também curam.
– Página: 203
Se vocês gostam de magia, uma obra com guerra, romance... na real, uma fantasia pura, recomendo que invistam na leitura da obra e a levem até o final para não se arrependerem como eu.
Apesar de ter sentido vontade de aplaudir de pé a finalização do segundo volume não pude deixar de levar em conta na hora da nota o meu abandono, se não fosse por isso com certeza teria dado quatro ou cinco estrelinhas.
- [...] Lá encontrará o amor, mas lembre-se:
o amor pode ser mais mortal que o veneno,
mais desafiador do que a lâmina,
mais cruel do que o carrasco.
– Página: 376